Num trabalho conjunto entre o Ministério da Justiça e a Unesco, acaba de ser divulgado o resultado de uma pesquisa sobre o comportamento de crianças, adolescentes e pais em relação ao uso dos meios de comunicação. Foram entrevistadas três mil pessoas. Destas, 98% consideram que a programação dos meios audiovisuais deve ter algum tipo de controle.

Para 85% dos entrevistados, as regras de “classificação indicativa” na TV aberta devem permanecer como se encontra hoje, obedecendo a faixa de horária recomendada para cada idade. Um total de 91% dos respondentes diz que além dos símbolos que são mostrados para informar a classificação indicativa, deveria existir um apresentador que fale expressamente sobre a recomendação que precede a exibição do programa televisivo.

Segundo a pesquisa, a televisão é usada por 67% das crianças e adolescentes do Brasil e 50% de deles se acostumaram a ver a programação no período noturno. As mães são as responsáveis mais presentes nos horários em que os filhos assistem TV. De acordo com elas, entre os critérios a serem adotados para definir a qualidade da programação devem figurar: seu caráter educativo (95%), ser divertido (83%), incentivar o desenvolvimento pessoal e afetivo (83%) passar informações sobre o mundo e a sociedade (81%).

Um resumo da pesquisa foi divulgado pela Newletter de SIGNIS.