Por Felipe Schadt e Bianca Coelho

Na tarde do último dia do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação, os participantes puderam participar de workshops e oficinas que os aproximaram das práticas educomunicativas. Os dois workshops do dia foram sobre a “Imprensa Jovem: a experiência dos 750 projetos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo” e “A Revista Comunicação & Educação em práticas educomunicativas”.

No primeiro workshop, Carlos Lima, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, dividiu suas experiências com os participantes e deu dicas de como estimular os jovens a produzirem reportagens a partir de elementos cotidianos como o smartphone. Já no segundo, Roseli Fígaro, professora da Escola de Comunicações e Artes, apresentou uma das principais revistas da ECA, mostrando suas sessões, os artigos e as experiências do periódico na sala de aula.

As quatro oficinas se dividiram entre temas como “Educomunicação e histórias em quadrinhos”, “Videoaulas: uma autoprodução” e “Educomunicação na cultura digital: conhecendo o Google Drive” — esta última com duas turmas. Na oficina sobre quadrinhos (foto em destaque), a educomunicadora pela ECA Natália Rosa Muniz Sierpinski enfatizou a importância de se usar as HQs como ferramentas de mediação educomunicativa e mostrou aos participantes como fazer isso. Por meio da dinâmica, os presentes puderam perceber como a construção da narrativa nos quadrinhos funciona e pode dialogar com as práticas educomunicativas.

Já no prédio central da ECA, a também educomunicadora pela ECA e designer instrucional Raíra Torrico ministrou duas oficinas sobre o Google Drive (foto acima). Durante os encontros, ela e os participantes conversaram sobre as vantagens e desvantagens do armazenamento na nuvem, diferenças entre arquivos online e offline e segurança das informações. “Como tinham várias pessoas de diferentes níveis, trabalhar com todas elas foi o desafio principal”, comenta Torrico. Ainda segundo a oficineira, a relação da atividade com a Educomunicação está na ênfase sobre a parte prática, devido à ideia de permitir que os participantes conseguissem configurar aplicativos, estimulando a autonomia através das múltiplas utilidades das ferramentas no dia a dia, seja no trabalho ou em qualquer outro contexto. 

A terceira oficina foi sobre autoprodução de videoaulas (foto abaixo). Wanessa do Bonfim Machado e Filipe Moura Cravo Teixeira, da Fundação Cecierj (Rio de Janeiro/RJ) apresentaram orientações teóricas e práticas, a fim de explicar a série de recursos e especificidades que esse tipo de conteúdo permite. Inicialmente, os participantes fizeram um vídeo como forma de apresentação, além de realizar exercícios teatrais para desenvolvimento de consciência corporal, o que é importante antes de iniciar a gravação. 

Entre uma atividade e outra, os participantes progrediram: “do primeiro para o segundo exercício, eles mesmos puderam perceber suas evoluções”, diz Machado. Para além disso, eles também falaram sobre suas experiências com a educação a distância e comunicação em geral, no departamento de vídeo do Cecierj. “Esse trabalho tem a ver com educação e qualificação dos professores com os meios de comunicação, por meio de workshops, palestras e oficinas, como fizemos hoje”, comenta Teixeira.

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