Primeiro dia do evento reuniu atividades culturais do início da manhã ao fim da tarde

Por Felipe Schadt

Na abertura do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação, ocorrida ontem (12), no CDI (Centro de Difusão Internacional da USP), uma programação cultural foi preparada para entreter o público presente do início ao fim do evento. Logo pela manhã, antes mesmo do início da mesa redonda, o diretor da Escola de Comunicações e Artes, professor Eduardo Enrique Soares Monteiro, interpretou três músicas no pianos em um recital que continha em seu repertório Debussy, Mignone e Villa-Lobos (foto em destaque)

Ao deixarem o CDI e irem ao prédio Central da ECA, o público se deparou com os alunos da Licenciatura em Educomunicação da USP no espaço “O que Educom faz”. Um cantinho bem aconchegante que expunha trabalhos impressos e audiovisuais dos futuros educomunicadores, além de um painel de fotos mostrando algumas atividades dos discentes (foto abaixo). Segundo Denise Teófilo, aluna da licenciatura, o espaço é mais do que um cantinho para expor trabalhos, é um lugar para criar conexões. “É um espaço para compartilharmos ideias, trabalhos, angústias e projeções sobre Educom”, disse ela, oferecendo um café. “Aqui a gente quer conversar e se conectar”. O “Espaço O que Educom faz” fica na frente da biblioteca e estará disponível todos os dias do evento.

Para quem subiu para o segundo andar do prédio principal, pode conhecer o trabalho de Paola Diniz Prandini, mestre em Ciências da Comunicação pela ECA e Educomunicadora. O lançamento do seu livro “A cor da voz: identidade étnico-racial, educomunicação e histórias de vida”, pela editora Letramento foi uma das atividades da tarde (foto abaixo). Resultado da sua dissertação de mestrado, o livro aborda a análise da narrativa de jovens da periferia da Zona Norte de São Paulo, além de contar com artigos inéditos dos pesquisadores Ismar de Oliveira Soares, Maria Cristina Palma Mungioli e LIliane Braga. “O livro pode colaborar com dois pontos importantes: trazer o tema étnico-racial para perto das discussões sobre Educomunicação e servir de fonte de inspiração para professores”, disse Prandini ao explicar que seu trabalho pode ajudar docentes a trabalharem o tema em sala de aula e fazer a lei 10.639/2003 que obriga a literatura africana nas salas de aula.

No final da tarde, assim que deixou os grupos de trabalho, o público pode acompanhar na entrada do prédio principal uma apresentação dos alunos da Bateria da ECA, a “Batereca” (foto abaixo). Congressistas e palestrantes acompanharam a batucada dos alunos por quase 20 minutos que mostraram muita energia para encerrar o primeiro dia do evento com muito ritmo.

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