O projeto Educom.Saúde-SP propõe atividades formativas aos profissionais da saúde com o objetivo de fortalecer as práticas de ações e vigilância no controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, para a educação e promoção da saúde coletiva. Também propõe o desenvolvimento de protótipo de plataforma digital para o monitoramento e o acompanhamento das ações em todo o estado de São Paulo, de acordo com a assessoria e condições técnicas oferecidas pela Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES). A iniciativa é promovida pela SES e implementada com a colaboração da ABPEducom e do Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP).

A primeira edição do Educom.Saúde-SP atendeu cerca de 200 profissionais e ocorreu ao longo do ano de 2019, por meio de atividades presenciais (encontros e práticas laboratoriais) e ações a distância, mediadas por uma plataforma digital. Os inscritos foram atendidos em três grupos regionais, reunidos em encontros nas cidades de São Paulo, Campinas e Bauru. Ao final, os cursistas apresentaram propostas de trabalho baseadas nos parâmetros educomunicativos.

Em 2020, levando em conta o contexto de distanciamento social imposto pelo combate à covid-19, a capacitação está sendo online ao longo do segundo semestre, nos meses de agosto a novembro. Nesta edição o Educom.Saúde contou com cerca de 300 inscrições de 100 municípios paulistas diferentes e com a participação de oito tutores.

Neste ano, o programa é composto por três grandes unidades. A primeira é voltada à análise das possíveis relações dos referenciais da Educomunicação com os contextos de saúde pública, em tempos de epidemias e pandemia. A segunda é voltada a apresentar as práticas educomunicativas e suas linguagens. Por fim, a terceira unidade é dedicada ao desenho de uma proposta educomunicativa voltada à mobilização da população na defesa da saúde no espaço municipal.

 

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